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ADRO

Espaço aberto fronteiro à igreja, que antigamente era cercado ou murado.

ALVENARIA

Arte ou mister do pedreiro ou do alvanel. Termo de origem árabe: albannai, do qual provém o vocábulo deste verbete que consiste em dispor pedras, tijolos, etc., com argamassa ou não, segundo o projeto arquitetônico. É o nome, também do conjunto de elementos que entram na composição de paredes ou muros e de alicerce. Nome que recebe a pedra tosca, como vem da pedreira, sem acabamento. As calçadas formadas de pedras irregulares também se denominam de alvenaria.

AZULEJO

Placa de cerâmica vidrada que serve para guarnecer paramentos.

BARRAGEM

Sebe de troncos de árvores e ramos entrelaçados posta nos rios para impedir a passagem aos peixes; construção feita em um curso de água para a reter para diversos fins, tais como a produção de energia elétrica, a navegação, a regularização do caudal de um rio etc.

CANTARIA

Pedras lavradas e cortadas segundo as regras da ESTEREOTOMIA para serem aplicadas às diferentes prateado edifício, como constituição das paredes, etc. Chama-se "falsa cantaria" a disposição de pedras segundo a estereotomia também, mas funcionando apenas como revestimento. Esta última é mais comum nos dias de hoje.

CAIS

Parte da margem de um rio ou porto de mar destinada ao embarque e desembarque de mercadorias e passageiros.

CAPELA

1. Igreja em geral de pequenas dimensões que comumente possui um único ALTAR. Sua diferença básica da igreja é administrativa, pois não é sede de paróquia e, portanto, não possui padre que lhe dê assistência permanente.

2. Recinto destinado à realização de cultos religiosos em grandes edifícios. Nas antigas construções, era comum em sedes de fazenda e palácios. Nas construções mais recentes, é usual em hospitais e colégios religiosos.

3. Nas igrejas, espaço reentrante onde é disposto um altar colateral.

4. Pequena construção onde está disposta uma imagem religiosa. Pode estar integrada a um conjunto arquitetônico religioso ou não. No primeiro caso, situa-se no ADRO da igreja. No segundo caso, usualmente situa-se em vias ou estradas.

CASA-FORTE

Construção rural fortificada composta de residências, CAPELA, TORRE e dependências. No início da colonização brasileira, alguns donatários obrigavam àqueles que quisessem fundar um engenho a construção de uma casa-forte ou uma torre para proteção contra índios hostis. Ao findar do século XVI havia pelo menos quarenta casas-fortes na Bahia e mais de sessenta em Pernambuco. Quase todas desapareceram. A mais famosa é a Torre de Garcia D'Ávila, cujas ruínas ainda se encontram em Tatuapara, perto da costa, ao norte de Salvador, BA.

 

CASA-GRANDE

Antiga sede de engenho de açúcar ou fazenda onde morava o proprietário do estabelecimento agrícola. O termo é particularmente utilizado quando referido às construções do Nordeste. Destacava-se na paisagem pelas suas proporções avantajadas e sua localização. Comumente situava-se em ponto elevado, permitindo ampla visualização da propriedade. Compunha-se de vários compartimentos: muitos quartos, amplas salas e grande cômodo destinado a serviços domésticos. Sua cozinha e despensa eram condizentes com os muitos hóspedes recebidos. Nos primeiros séculos da colonização apresentava feições acasteladas, por necessidade de defesa, com desníveis em altura. Era feita de pedra ou TAIPA. Tornando-se desnecessário o propósito de defesa, modificaram-se suas características formais, adequando-se principalmente às condições do clima quente. Apresentava-se, então, como uma construção ACACHAPADA, de um só pavimento, com amplos BEIRAIS, cercada por ALPENDRE para onde se abriam muitas janelas. Até hoje este PARTIDO é típico das grandes habitações rurais brasileiras.

*CERÂMICA

“(...) abrange todos os produtos derivados de uma composição de argila e outras substâncias minerais, postos ao cozimento para obter solidez e inalterabilidade.” (Pileggi apud Tocchetto et alli, 2001, p. 21)

FAIANÇA

Louça de barro envernizado ou coberto de esmalte. Louça de pó de pedra.

*FAIANÇA FINA

 É uma louça com a pasta permeável, opaca, de textura granular e quebra irregular que, para se tornar impermeável a líquidos, deve ser coberta com um esmalte. Sua temperatura de queima varia entre 600°C e 1150°C. Foi a classe de louça doméstica mais popular no Brasil no século XIX.

*FAIANÇA PORTUGUESA

Designação corrente da cerâmica argilosa de vidrado estanífero. A faiança lusitana tem como elementos básicos na sua composição a argila plástica (barro) e o carbonato de cálcio, na dosagem aproximada de seis e quatro partes. A coloração e resistência da pasta dependem da natureza das terras.

FORTE

Construção levantada em local estratégico destinada a abrigar peças de artilharia e soldados, que tem como função defender dos ataques inimigos uma praça, uma cidade, um ponto, uma região, etc. Em nossa arquitetura temos vários exemplos de fortes levantados desde os primeiros séculos para garantir a segurança de nosso litoral e de suas cidades.

IGREJA

Do latim “ecclesia”, designa antes de tudo, o local de reunião, onde são convocados ou congregados os fiéis. Nos primeiros tempos foi a denominação dada ao templo cristão. Hoje em dia a palavra designa o edifício consagrado ao exercício público do culto católico romano. As demais religiões empregam com mais frequência a palavra templo para designar seus edifícios de culto. A igreja constitui programa arquitetônico de grande interesse, onde a imaginação criadora do artista esbarra com a tradição que sempre exige o “caráter” por todos conhecido e que se perpetuou através dos séculos de cristandade. A igreja pode receber certos atributos funcionais e daí várias denominações: capela, basílica, catedral, etc.

 

LADRILHO

 Peça chata ou pouco espessa, de pedra, cimento, cerâmica ou ferro, usada para revestimento de pisos ou paredes. Geralmente quadrados, mas às vezes poligonais, os ladrilhos servem para dar acabamento final aos pisos que pela sua localização devem ser impermeabilizados. Daí o emprego de ladrilhos em áreas descobertas, em copas, cozinhas, banheiros, alpendres, pátios, etc. Quando decorativos costumam ser usados em vestíbulos ou paredes. De pedra, costumam ser de mármore, de arenito, etc. Os ladrilhos de cimento comprimido, quase sempre decorados, recebem o  nome de "ladrilhos hidráulicos". Os ladrilhos cerâmicos têm qualidades variadas. Podem ser poroso como os tijolos comuns e empregados em pátios ou terreiros ou impermeáveis e duros ao atrito e ao choque. Nos locais de grande movimento é de guarda de objetos pesados são empregados ladrilhos metálicos, geralmente de ferro. A lei chega mesmo a exigi-los, como por exemplo, mas usinas de leite, nos locais de trânsito de latões. O mesmo que TIJOLO. O termo também é usado como sinônimo de ADOBE.

PÃO DE AÇÚCAR

O "Pão de Açúcar" era um vasilhame muito usado pelos portugueses durante o cultivo da cana-de-açúcar, entre os seculos XVI e XVII. O caldo apurado da cana era colocado em uma fôrma cônica de barro chamada "pão de açúcar". 

 

PILAR

Elemento estrutural, que trabalha a compressão. Quando sua secção é circular recebe o nome de coluna.

PONTE

Em arquitetura, construção sólida em concreto, aço ou madeira, destinada a estabelecer comunicação entre dois pontos separados por um curso de água ou por uma depressão de terreno.

Antigamente, engenheiros romanos construíam pontes de arcos de pedra para atravessar rios ou vales. Na Turquia, sob o rio Meles, a ponte Caravan, construída em 850 a.C., é a estrutura em formato de arco mais antiga de que se tem notícia.

REFERÊNCIAS: 

ALBERNAZ, Maria Paula e LIMA, Cecília Modesto. Dicionário ilustrado de arquitetura. 1ª reimpressão. São Paulo: ProEditores, 1997-1998.

CORONA & LEMOS. Dicionário da arquitetura brasileira. 1ª edição. São Paulo: EDART, 1972.

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